segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Captain! My Captain!

Por Diógenes Alves, Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
 
 
Falar do longo percurso de Bertha Becker não é trivial.
Mas, nos 20 anos em que tive o privilégio de conviver
com ela, aprendi muito. No início, acompanhando seu
trabalho no Zoneamento. Depois, durante a longa
história do LBA, quando pude trabalhar mais próximo
dela.

Da personalidade, a energia é a imagem mais vívida
que me vem à mente, como também o aprumo e o empenho
para executar seus estudos, avaliações, pareceres.
Aprumo e dedicação inseparáveis da vontade deliberada
de entender os "enjeux" e, ao mesmo tempo, valorizar,
resgatar. Ao longo da longa carreira e da vida, pode
acompanhar como as coisas foram tomando forma e ter
uma visão privilegiada  do que nos custou construir
esse pouco que temos.

Na intelectual, a imagem da geógrafa política e humana
é inseparável da geopolítica. Uma geopolítica capaz de
olhar para fora e para dentro; protagonista das mobilizações
da academia num tempo globalizado, "neoliberal", de
polaridades e certezas confusas; contemporânea da
reunião do G7 de Houston, do novo pacto federativo
de 1988, da Rio 92, do PPG7. Geopolítica que, possivelmente,
mais nos deu alento graças a explanações sobre um mundo
para o qual os esquemas do passado haviam perdido a força.


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O Captain! My Captain! our fearful trip is done;
The ship has weather'd every rack, the prize we sought is won;
The port is near, the bells I hear, the people all exulting,
While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring:
[...]
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells;
Rise up?for you the flag is flung?for you the bugle trills;
For you bouquets and ribbon'd wreaths?for you the shores a-crowding;
For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;

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