Por Diógenes Alves, Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
Falar do longo percurso de Bertha Becker não é trivial. Mas, nos 20 anos em que tive o privilégio de conviver com ela, aprendi muito. No início, acompanhando seu trabalho no Zoneamento. Depois, durante a longa história do LBA, quando pude trabalhar mais próximo dela. Da personalidade, a energia é a imagem mais vívida que me vem à mente, como também o aprumo e o empenho para executar seus estudos, avaliações, pareceres. Aprumo e dedicação inseparáveis da vontade deliberada de entender os "enjeux" e, ao mesmo tempo, valorizar, resgatar. Ao longo da longa carreira e da vida, pode acompanhar como as coisas foram tomando forma e ter uma visão privilegiada do que nos custou construir esse pouco que temos. Na intelectual, a imagem da geógrafa política e humana é inseparável da geopolítica. Uma geopolítica capaz de olhar para fora e para dentro; protagonista das mobilizações da academia num tempo globalizado, "neoliberal", de polaridades e certezas confusas; contemporânea da reunião do G7 de Houston, do novo pacto federativo de 1988, da Rio 92, do PPG7. Geopolítica que, possivelmente, mais nos deu alento graças a explanações sobre um mundo para o qual os esquemas do passado haviam perdido a força. =============================================== O Captain! My Captain! our fearful trip is done; The ship has weather'd every rack, the prize we sought is won; The port is near, the bells I hear, the people all exulting, While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring: [...] O Captain! my Captain! rise up and hear the bells; Rise up?for you the flag is flung?for you the bugle trills; For you bouquets and ribbon'd wreaths?for you the shores a-crowding; For you they call, the swaying mass, their eager faces turning;
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